DIVAGAÇÕES

sexta-feira, agosto 14, 2020

PARA COMEÇAR...

 Para começar e ainda com sabor experimental, aqui fica uma Memória Naval, de entre as que têm vindo a ser compiladas por João Freire (marinheiro e académico).

Para a ler, carregar AQUI. A quem o fizer, agradeço que coloque um comentário, dentro do mesmo espírito experimental. Obrigado.


4 comentários:

Luís Silva Nunes disse...

Visto!

A.R.Costa disse...

Visto e muito apreciado!
Podes continuar, porque de ti só se espera o melhor.

Luís Alves de Fraga disse...

Magnífica história, que me fez lembrar duas outras, da minha infância. Eu conto.
Em casa do meu avô materno havia uma reprodução, em cartão, do aviso "Bartolomeu Dias" que tinha sido ganha, antes de eu nascer, por um primo ou tio meu, numa rifa; e lá estava o hidroavião tal como é descrito. Invejei muito ter aquela peça linda, para adornar o meu quarto de criança e deliciar-me a inventar estórias.
Eu tinha seis anos de idade fui com o meu pai, no velho paquete "Carvalho Araújo", à ilha das Flores, terra dele. Desembarcados em Santa Cruz, tivemos de atravessar o interior da ilha para chegar à Fajã Grande, freguesia da sua naturalidade. Iam connosco uns "americanos" familiares do pároco da terra e entre todos, para aquecer e ganhar forças, beberam uma garrafa de aguardente, que deitaram fora. Um tio meu, deixou-se ficar para trás e, disfarçadamente, apanhou a garrafa... naqueles anos (1947) era uma preciosidade!
Claro que já se percebeu onde quis chegar: um bidão reluzente em pleno mar, nessa altura, valia correr todos os riscos, mesmo que o piloto do hidroavião e a guarnição do aviso ficassem frustrados.
Mas que lhe "ficava a matar" o tal aviãozinho, lá isso ficava... Eu que o diga, que tanto o namorei!

José Cruz disse...

Também me lembro da minha avó materna guardar todas as garrafas de vidro que lhe chegavam às mãos, certamente pelos mesmos motivos do tio do Fraga. Isto nos fins dos anos 40´s, princípio dos 50´s do século passado.