Como entretenimento, mais uma vez com números, aqui vai um truque que costuma interessar e espantar as crianças (e alguns adultos…).
É ideal para ser feito pelos avós aos netos (ou bisnetos já para alguns).
Pode ser feito com outros números maiores ou menores quer em quantidade quer em extensão.
Vamos exemplificar, no entanto, com os seguintes:
1 – Peça a seu interlocutor para escrever numa folha de papel um número com 5 algarismos;
(por exemplo 53721)
2 – Diga-lhe que vai assentar noutro papel (sem lhe mostrar) o resultado de uma soma cujo única parcela é ainda o nº escolhido por ele; depois lhe dirá qual é essa soma.
(aponte 253719 – resulta de acrescentar um 2 à esquerda e subtrair 2, ao nº acima)
3 – Peça-lhe para escrever outro número também de 5 algarismos debaixo do inicial.
(por exemplo 49620)
4 – E ainda outro.
(por exemplo 27464)
5 – Depois, diga-lhe que, como ele acaba de fazer, também tem direito a escrever outros dois números à sua escolha.
(ora aqui é que está o truque: os números que vai escrever são, neste exemplo, obrigatoriamente 50379 e 72535, exactamente os complementos para 99999 dos dois últimos que ele escreveu).
6 – Peça-lhe para fazer a soma de todos os 5 números anteriores.
7 – Mostre-lhe o nº que apontou no seu papel
(para espanto dele, é igual à soma que ele acaba de fazer. Como adivinhou?
MAGIA,ESPANTO dele! Para si não, pois não?
3 comentários:
Adoro as habilidades que tu fazes com os números! Melhor do que isso só os compositores, pois conseguem, somente sete notas, compor maravilhas sinfónicas. Não é por acaso que não consigo cantar nem reproduzir correctamente músicas nem lidar com os números. Talvez por isso a minha grande admiração por essa tua excelência intelectual.
Obrigado e vou passar à minha neta.
Meu caro Luís: muito te agradeço as tuas palavras, sempre elogiosas e amigas, como é teu hábito. Deixam-me encabulado tanto mais porque ditas em público e esta gracinha não ser de minha autoria.
Sabes, tive um professor na EN, por acaso também Pilão, que não ligava nada, mesmo nada, ao que era suposto ensinar e para se justificar dizia que ninguém inventava nada, copiavam tudo uns dos outros. Foi o meu caso aqui. Lamento desiludir-te... embora te fique mais uma vez penhorado.
Caríssimo Zé,
Não é da tua autoria, mas só pelo facto de te dedicares à divulgação de tais saberes e habilidades intelectuais, coloca-te bastantes furos acima do comum dos mortais... E não me digas que é por amizade que o refiro, pois, por amizade, ofendes o meu espírito crítico!
És "bom", e ponto final!
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