No tempo em que se acreditava em milagres... pelo menos alguns jovens de 14 anos.
Tem curiosidade em ver? Então, como de costume, carregue AQUI.
Destina-se este blogue a passar da cabeça do autor para o écran do computador, algumas pequenas memórias e outras estórias, bem como considerações e transcrições consideradas de interesse e dá-las a conhecer aos Amigos.
No tempo em que se acreditava em milagres... pelo menos alguns jovens de 14 anos.
Tem curiosidade em ver? Então, como de costume, carregue AQUI.
Quer tentar mais esta?
Qual o mínimo de fósforos a retirar para deixar 4 triângulos equiláteros do mesmo tamanho que os 8 da figura?
Não pode haver extremidades soltas.
Sugere-se vivamente aos leitores que por aqui passarem que não deixem de aceder ao blogue "Água aberta", com ligação a partir deste, e ler as insólitas e deliciosas estórias publicadas pelo Ferreira da Silva aquando da sua comissão na Guiné como comandante de um destacamento de fuzileiros.
Olhem que vale a pena e não perderão o seu tempo.
Uma verdadeira família, embora animal, e bem por isso.
Veja AQUI.
Instintivamente nem pensamos, admitimos inconscientemente estar num espaço a duas dimensões e problema não nos restringe a isso.
Se pensarmos a três, é evidente:
Mais uma cena romântica de cavalaria:
Em tempos que já lá vão, havia um jovem besteiro que tinha uma noiva, a qual foi raptada por um cavaleiro dono de um certo castelo.
Ora o besteiro, estando para casar, foi pedir auxílio a D. Pedro, o Justiceiro, o qual se prontificou logo a dar-lho.
O príncipe, levando consigo uma massa de armas, partiu para o castelo do cavaleiro. Assim que se encontrou lá dentro, tratou de procurar a jovem e ficou muito admirado quando a viu amordaçada, com o cavaleiro e seus vassalos ao pé.
Então D. Pedro decidiu matá-lo, mas não querendo sujar a sua arma com o sangue de um vilão, ordenou aos seus vassalos que atassem uma coda no tecto e o enforcassem.
Dias depois realizou-se o casamento do besteiro com a jovem, do qual D. Pedro foi padrinho.
Lisboa, IPE, Janeiro de 1958.
Duas pessoa, a e b, começam a andar ao nascer do Sol, cada uma com a sua velocidade, ambas constantes, na mesma estrada.
Uma, a a, vai do ponto A para o ponto B. A outra, a b, vai do ponto B para o ponto A.
Cruzam-se no ponto C, ao meio dia e prosseguem sem parar para os seus destinos.
a chega ao seu destino, ponto B, às 4h da tarde. E b chega ao ponto A às 9h da noite.
Pergunta-se: a que horas nasceu o Sol?
Um excelente, rápido e e justíssimo conselho na visão de um jovem.
Vejam AQUI.
Na figura de baixo, mexer em apenas 2 fósforos e ficar com 4 quadrados do mesmo tamanho.
Não partir, não ultrapassar nem sobrepor os fósforos.
Por mero acaso, encontrei um meu caderno da disciplina de Português, do longínquo ano lectivo de 1957/58.
Não sabia que o tinha conservado, nem sequer que existia e nunca o tinha visto após aquela data.
No seu conteúdo existem histórias, redacções, ditados, feitos por um miúdo de 14 anos que eu era, inevitavelmente com a candura, inocência, idealismos de que naquelas idades e naqueles tempos, num colégio interno, aqueles jovens estavam imbuidos.
Resolvi trazê-los à luz do dia nestas "divagações", compensando-os da escuridão a que involuntariamente o autor os submeteu durante todos estes anos e com as saudades que eles suscitam.
Peço portanto a benevolência do leitor para estes escritos, sob o título de MEMÓRIAS DA JUVENTUDE.
Aqui vai o primeiro. É só carregar.
Os nossos já conhecidos José e Maria deambulavam pela cidade quando foram despertados por um livro acabado de sair, na montra de uma conhecida livraria.
Como estavam muito interessados nele, fizeram contas à vida, como quem diz à carteira, e com algum desapontamento disseram:
José:
- Faltam-me 7 euros para poder comprar o livro!
E Maria:
- E a mim falta-me 1!
- E se juntássemos os nossos dinheiros e comprássemos o livro a meias? Sugeriu José.
- Boa ideia, respondeu Maria.
Porém ao contarem os euros conjuntos, chegaram à conclusão, com muita pena, que o dinheiro também não chegava.
Quer o preço do livro quer o dinheiro de cada um, era um número inteiro de euros.
Pergunta-se: quanto custava o livro?