Por mero acaso, encontrei um meu caderno da disciplina de Português, do longínquo ano lectivo de 1957/58.
Não sabia que o tinha conservado, nem sequer que existia e nunca o tinha visto após aquela data.
No seu conteúdo existem histórias, redacções, ditados, feitos por um miúdo de 14 anos que eu era, inevitavelmente com a candura, inocência, idealismos de que naquelas idades e naqueles tempos, num colégio interno, aqueles jovens estavam imbuidos.
Resolvi trazê-los à luz do dia nestas "divagações", compensando-os da escuridão a que involuntariamente o autor os submeteu durante todos estes anos e com as saudades que eles suscitam.
Peço portanto a benevolência do leitor para estes escritos, sob o título de MEMÓRIAS DA JUVENTUDE.
Aqui vai o primeiro. É só carregar.
4 comentários:
Uma extraordinária estória que demonstra bem como fomos educados e como nos eram ensinados, de modo subreptício, certos princípios, que líamos em livros ou ouvíamos nas nossas terras.
Estes escritos são achados "arquiológicos" na mão de historiadores das mentalidades e nas de sociólogos.
Bem-hajas por os trazer à memória do presente, pois poderão servir para estudos daqui por mais uns anos.
Continua, meu Caro Zé Nunes da Cruz.
Caro Cruz ,calculo que seja um texto de «Selecta Literária » .
Certo ?
Abraço
castro
CS: é possível, a minha memória já não chega aí.
Abraço.
Acho extraordinária esta memória escrita ... dá vontade de dizer: "Hó tempo volta pa trás".
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