DIVAGAÇÕES

terça-feira, setembro 01, 2020

PERGUNTAR SEM PERGUNTA

Aqui vai um pequeno episódio naval, passado em terra, que me foi contada pelo oficial Y, passada entre ele e o oficial X, já falecido, pelo qual também eu nutria grande admiração e consideração, quer pela sua craveira intelectual e saber, quer pela sua postura e dedicação à Marinha.

Se quiser lê-la, pique AQUI.

3 comentários:

Luís Alves de Fraga disse...

Creio que é famoso o sentido da diplomacia no seio da oficialidade da nossa Armada (falo de regras gerais, como é evidente) e o relato dos factos aqui deixado, numa prosa muito gostosa, mostra exactamente o exercício dessa "habilidade" numa escala elevadíssima. Diz-se tudo sem nada se dizer.
Se me é permitido divagar sobre esse sentido diplomático dos oficiais da nossa Armada, julgo que terá razão de ser no facto de se saber que um navio, em especial em porto estrangeiro, é sempre um elemento não só de projecção da força nacional, como também, e acima de tudo, um "embaixador" de Portugal.
Não sei se ainda assim será, mas foi noutros tempos, quando era garoto e ouvia estas explicações ao meu pai.

Jorge Lourenço Goncalves disse...

Entre pessoas inteligentes e com elevado sentido da ética militar não poderia ser de outra maneira...
NOTA: Não conhecia este episódio mas espero que os chefes actuais da nossa Corporação o possam ler...

Carlos Alberto disse...

Meu caro
Era voz corrente, naqueles tempos, haver uma lista, feita por um " camaradinha ", na qual se encontravam indicados os oficiais que não podiam ser credenciados, não sei se era verdade mas, conhecendo esse alegado autor, não me admiraria nada que o fosse
É curioso como algo que " não tinha qualquer importância " como me foi referido pelo responsável pela credenciação na Marinha, fosse utilizado como arma
Abraço do E. Gomes