DIVAGAÇÕES

sábado, janeiro 23, 2021

A BURRICADA

 Como aprender a ser armada cavaleira. Ou "burreira?"

Veja AQUI,

5 comentários:

Luís Alves de Fraga disse...

Outra deliciosa estória!
Conta-me estórias, que eu gosto, e deixa os números para quem os aprecie...
Mas esta tem o seu quê de quixotesco!
Era o "cavaleiro da triste figura" a passear no seu "alazão" (se calhar, cinzento) a Dulcineia dos seus sonhos de jovem! E tudo isto em tempos de amores castos e recatados!
Juro que consegui "ver" como tudo se passou! Até o salto agil, elástico, deste D. Quixote para segurar as rédeas do Rocinante atrevido e, quiçá, esfomeado de uma boa ração de palha que, em corrida louca, só ensaiada, se preparava para derrubar a idílica enamorada a quem faltavam as vestes medievas da região de La Mancha.
Juro, Zé, adorei!
Obrigado.

José Cruz disse...

LF: obrigado pelo paralelo. Não tinha pensado nisso. Tempos que já lá vão, ou que foram e que deixaram, apesar de tudo, algumas recordações boas que não se podem (nem se querem) apagar da memória.

castro disse...

Caro Cruz , encontro nestes teus textos um saudoso sabor à Júlio Diniz!...
Também eu te agradeço !
castro

José Cruz disse...

CS: és a segunda pessoa a referir-se a isso.
Mas cuidado, pois é uma tremenda injustiça para o JD fazendo-o descer muitos mas mesmo muitos degraus na escala literária.
Já viram o mal que fariam se eu tivesse a veleidade de acreditar?
De qq modo, o meu muito obrigado aos dois.

castro disse...

Caro Cruz , julgo que o facto de ser o segundo a assinalar essa tua afinidade com o JD tem uma explicação geracional :é que eram os primeiros livros « à séria» que «nós» líamos !daí a saudade com que os relembro!...