Destina-se este blogue a passar da cabeça do autor para o écran do computador, algumas pequenas memórias e outras estórias, bem como considerações e transcrições consideradas de interesse e dá-las a conhecer aos Amigos.
DIVAGAÇÕES
sábado, janeiro 23, 2021
A BURRICADA
Como aprender a ser armada cavaleira. Ou "burreira?"
Outra deliciosa estória! Conta-me estórias, que eu gosto, e deixa os números para quem os aprecie... Mas esta tem o seu quê de quixotesco! Era o "cavaleiro da triste figura" a passear no seu "alazão" (se calhar, cinzento) a Dulcineia dos seus sonhos de jovem! E tudo isto em tempos de amores castos e recatados! Juro que consegui "ver" como tudo se passou! Até o salto agil, elástico, deste D. Quixote para segurar as rédeas do Rocinante atrevido e, quiçá, esfomeado de uma boa ração de palha que, em corrida louca, só ensaiada, se preparava para derrubar a idílica enamorada a quem faltavam as vestes medievas da região de La Mancha. Juro, Zé, adorei! Obrigado.
LF: obrigado pelo paralelo. Não tinha pensado nisso. Tempos que já lá vão, ou que foram e que deixaram, apesar de tudo, algumas recordações boas que não se podem (nem se querem) apagar da memória.
CS: és a segunda pessoa a referir-se a isso. Mas cuidado, pois é uma tremenda injustiça para o JD fazendo-o descer muitos mas mesmo muitos degraus na escala literária. Já viram o mal que fariam se eu tivesse a veleidade de acreditar? De qq modo, o meu muito obrigado aos dois.
Caro Cruz , julgo que o facto de ser o segundo a assinalar essa tua afinidade com o JD tem uma explicação geracional :é que eram os primeiros livros « à séria» que «nós» líamos !daí a saudade com que os relembro!...
5 comentários:
Outra deliciosa estória!
Conta-me estórias, que eu gosto, e deixa os números para quem os aprecie...
Mas esta tem o seu quê de quixotesco!
Era o "cavaleiro da triste figura" a passear no seu "alazão" (se calhar, cinzento) a Dulcineia dos seus sonhos de jovem! E tudo isto em tempos de amores castos e recatados!
Juro que consegui "ver" como tudo se passou! Até o salto agil, elástico, deste D. Quixote para segurar as rédeas do Rocinante atrevido e, quiçá, esfomeado de uma boa ração de palha que, em corrida louca, só ensaiada, se preparava para derrubar a idílica enamorada a quem faltavam as vestes medievas da região de La Mancha.
Juro, Zé, adorei!
Obrigado.
LF: obrigado pelo paralelo. Não tinha pensado nisso. Tempos que já lá vão, ou que foram e que deixaram, apesar de tudo, algumas recordações boas que não se podem (nem se querem) apagar da memória.
Caro Cruz , encontro nestes teus textos um saudoso sabor à Júlio Diniz!...
Também eu te agradeço !
castro
CS: és a segunda pessoa a referir-se a isso.
Mas cuidado, pois é uma tremenda injustiça para o JD fazendo-o descer muitos mas mesmo muitos degraus na escala literária.
Já viram o mal que fariam se eu tivesse a veleidade de acreditar?
De qq modo, o meu muito obrigado aos dois.
Caro Cruz , julgo que o facto de ser o segundo a assinalar essa tua afinidade com o JD tem uma explicação geracional :é que eram os primeiros livros « à séria» que «nós» líamos !daí a saudade com que os relembro!...
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