DIVAGAÇÕES

segunda-feira, agosto 30, 2021

Ainda (e sempre) a língua portuguesa

 Com a devida vénia transcrevo passagens de um artigo publicado no "Público" de hoje, página 10, da autoria de J.-M. Nobre-Correia, sob o título

"Ainda se fala e escreve português neste país?":
...
Mas, o que é ainda muito mais chocante, substituindo cada vez mais termos portugueses precisos por termos ingleses (“em linha” por “on line”, “sítio” por “site”, “[tele]carregamento” por “download”, “classi􀃆cação” por “ranking”, “notação” por “rating”, “vale” por “voucher”,…)...

... É verdade que uma das lamentáveis constatações que se podem fazer é que esta falta de respeito pela língua é largamente praticada pelas próprias mais altas autoridades e instituições do Estado, como pelos média dominantes em termos de informação como de cultura. E outra triste constatação é a da ausência do mais elementar dicionário da língua portuguesa nas casas de família ou nas empresas. E quando, por sorte, existe, não é frequente vê-lo con-sultar quando uma dúvida se apresenta, até porque a dúvida surge raramente no espírito da grande maioria dos cidadãos. Sem falar sequer da rápida consulta em linha que passou a ser possível há uns bons dois decénios. Diligências que supõem esforço e são pois consideradas como cansativas!
Na realidade, na “boa tradição” nacional, “é tudo igual ao litro” ...

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